A procura por cirurgia íntima feminina vem crescendo consideravelmente no mundo todo. Por aqui, um levantamento realizado pela Dall’Ago & Manfrim Cirurgia Plástica mostrou que a procura pela cirurgia cresceu 250% em um ano. Só em 2015, a ninfoplastia já havia sido feita por 12.870 mulheres no Brasil, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps).
Na maioria dos casos, a nova tendência mostra-se como mais uma alternativa estética para elevar a autoestima das mulheres, assim como as cirurgias no peito e face, por exemplo. Isso porque elas costumam se sentir insatisfeitas com a aparência e o formato da genitália. Muitas delas, inclusive, evitam usar roupas justas ou biquínis, além de se sentirem desconfortáveis quando estão com seus parceiros, o que prejudica também a relação sexual.
Como é o procedimento?
O objetivo da cirurgia íntima é justamente diminuir os pequenos lábios vaginais, sem alterar a sensibilidade da região. Feita com anestesia local e sedação, o excesso de tecido é retirado. A sutura é feita com pontos absorvíveis, que não precisam ser removidos, que caem espontaneamente poucos dias depois da cirurgia.
Vale ressaltar que as relações sexuais podem ser retomadas após 30 ou 45 dias da cirurgia íntima, tempo necessário para os pontos ficarem resistentes e não abrirem pelo atrito da região.
Além disso, a dor após a cirurgia íntima é leve. Caso os pequenos lábios inchem, é provável que a mulher sinta um pouco mais de dor devido ao atrito causado pelo inchaço.
Embora a preocupação com a aparência da genitália seja algo muito comum, ela não deve ser elevada ao extremo.