As causas de insatisfações estéticas abdominais que levam as pacientes a buscarem uma solução com um cirurgião plástico podem ser divididas em cinco grupos distintos, segundo a classificação de Bozola.
Conheça abaixo quais são estes grupos e quais os procedimentos mais indicados para cada necessidade. Lembrando que é fundamental uma consulta médica com um cirurgião plástico habilitado, preferencialmente membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), pois somente ele poderá fazer corretamente o diagnóstico e avaliação do tratamento mais indicado.
Grupo I
Quem são: Pacientes que possuem somente excesso adiposo ou gordura localizada. Estas não apresentam excesso de pele e a musculatura abdominal está normal, sem diástase muscular (frouxidão) e herniações.
Procedimento indicado: O tratamento para este grupo é a lipoaspiração.
Grupo II
Quem são: Pacientes com excesso adiposo ou gordura localizada e pequeno ou médio excesso de pele na região infra umbilical. Apresentam a musculatura abdominal normal, sem diástase muscular (frouxidão) e herniações.
Procedimento indicado: O tratamento para este grupo é a lipoaspiração seguida da remoção de um fuso de pele horizontal da região supra púbica. A cicatriz resultante depende do excesso de pele, mas geralmente é um pouco maior que uma cicatriz de cesariana.
Grupo III
Quem são: Pacientes com pouco ou moderado excesso adiposo ou gordura localizada, pequeno ou médio excesso de pele na região infra umbilical e musculatura abdominal alterada por diástase muscular ou herniações.
Procedimento recomendado: O tratamento para estas pacientes é a lipoaspiração e a mini abdominoplastia, que consiste na ressecção do excesso de pele infra umbilical ( como no grupo II) e plicatura ( sutura) da diástase muscular da púbis até o umbigo.
Grupo IV
Quem são: Pacientes com excesso adiposo variável, excesso de pele no abdome e musculatura abdominal com diástase supra e infra umbilical e com a cicatriz umbilical alta.
Procedimento indicado: Nestas pacientes a abdominoplastia clássica não é possível, porque o excesso de pele supra umbilical é insuficiente para cobrir todo o abdome após a ressecção da pele infra umbilical. Quando esta técnica é utilizada é necessária, além da cicatriz horizontal da abdominoplastia, uma pequena cicatriz vertical na região mediana, resultando em um pequeno “T”. Assim o tratamento é a lipoaspiração conforme a necessidade e a abdominoplastia com cicatriz em “T” ou com pequena cicatriz vertical.
Grupo V
Quem são: Pacientes com excesso ou não de tecido adiposo, diástase dos músculos retos abdominais e excesso acentuado de pele, tanto em cima, quanto em baixo do umbigo.
Procedimento indicado: Nestas pacientes é realizado lipoaspiração conforme a necessidade e abdominoplastia clássica.