O termo ginecomastia deriva do grego, em que “gine” significa mulher e “mastos” significa mama. Pode ocorrer por aumento glandular e/ou adiposo (gorduroso), ser uni ou bilateral, podendo atingir qualquer faixa etária.
Existem três tipos de ginecomastia: a “verdadeira”, a “mista” e a “falsa”. A “verdadeira” é provocada por uma hipertrofia benigna da glândula mamária. A “falsa”, pelo excesso de tecido gorduroso localizado. A “mista”, por sua vez, resulta de uma associação dos dois fatores. Pode ter diversas causas, como: neonatal, fatores hormonais e glandulares, consumo excessivo de álcool, drogas ou de medicamentos, como os corticoides e anabolizantes. É também um problema comum entre os idosos, devido à diminuição da produção de hormônios masculinos.
Após analisadas as causas primárias da ginecomastia, avalia-se a necessidade de tratamento, o qual geralmente é cirúrgico.
Procedimento cirúrgico
A cirurgia pode ser realizada por anestesia local, local com sedação, peridural ou geral. Há várias técnicas cirúrgicas para o tratamento. Quando se trata de excesso gorduroso ou ginecomastia “falsa”, basta uma lipoaspiração. No caso de excesso glandular ou ginecomastia “verdadeira”, o excesso de glândula é retirado por uma incisão na região inferior da aréola. Na ginecomastia por excesso glandular e gorduroso ou ginecomastia “mista”, usa-se a lipoaspiração para retirar a gordura e a incisão cirúrgica para a retirada do tecido glandular. Em raros, casos pode ser necessária uma ressecção concomitante de pele.