O aumento dos seios acima das proporções normais é chamado Hipertrofia Mamária. Mamas extremamente grande são conhecidas como gigantomastias, e em alguns casos, as mamas são tão grandes que o complexo aréolo mamilar pode chegar à altura dos cotovelos.
Esse excesso de volume mamário nas mulheres, além de ser um problema estético, também é responsável por problemas de saúde. Geralmente ocasiona dores nas costas, desvios na coluna vertebral devido ao mau posicionamento, marcas de sutiã nos ombros, maceração de sulco submamário e dermatites por irritação da pele, principalmente no verão. As causas podem ser congênitas ou adquiridas, como gestacional, ganhos de peso e alterações hormonais.
A cirurgia busca elevar o complexo aréolo mamilar – que geralmente está mais baixo que o normal – e ressecar o tecido mamário excedente. O tipo e tamanho da cicatriz variam de acordo com a técnica cirúrgica utilizada, podendo ficar ao redor da aréola, na linha vertical que vai da aréola ao sulco mamário ou nesta linha vertical e no sulco submamário (conhecida como cicatriz em T invertido).
Não existe idade mínima para a cirurgia, devendo apenas ser avaliada a idade da primeira menstruação – é preciso aguardar ao menos quatro anos da menarca para respeitar o crescimento mamário. Antes da cirurgia são feitos exames de sangue, eletrocardiograma e exames mamários para descartar qualquer anomalia.
A cirurgia pode ser realizada com anestesia peridural com sedação ou com anestesia geral. O procedimento dura em torno de duas horas e meia e o período de internamento varia de 12 a 24h. A paciente é orientada a não elevar os braços por 30 dias, usar uma malha compressiva ou sutiã cirúrgico por 30 a 60 dias e a não carregar peso por 90 dias.
Solução que vai além da melhora estética, corrigindo a postura e sanando as dores lombares.